Fogo Amigo Entre Tropas Russas e Norte-Coreanas Deixa Mortos em Linha de Frente
As forças militares da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) estão enfrentando grandes baixas na região de Kursk, na Rússia, como parte de sua participação nas operações de assalto realizadas ao lado das tropas russas. A utilização de soldados norte-coreanos nas linhas de frente, em operações conjuntas com unidades russas de fuzileiros navais e tropas aerotransportadas, resultou em perdas significativas, com cerca de 200 soldados norte-coreanos mortos, segundo informações da Inteligência Militar Ucraniana.
De acordo com o relatório, um dos pontos de confronto mais intensos ocorreu quando as Forças Armadas Ucranianas atacaram as posições norte-coreanas utilizando drones "Dragão de Fogo", causando grandes danos e numerosas vítimas entre as tropas da RPDC. A operação resultou em baixas que incluem feridos graves e mortos, com um número expressivo de soldados da RPDC sendo dizimados pelo fogo ucraniano.
Além das dificuldades militares, as tropas norte-coreanas também enfrentam obstáculos de coordenação e comunicação com as forças russas devido à barreira linguística, que tem complicado o processo de comando e controle durante os combates. Esse problema resultou em incidentes como o fogo amigo, em que soldados norte-coreanos atacaram acidentalmente veículos russos do batalhão "Akhmat", resultando na morte de pelo menos oito soldados chechenos.
A situação nas áreas onde os soldados norte-coreanos estão posicionados foi agravada por um regime de contraespionagem, com a imposição de verificações rigorosas por parte do FSB, que revistou e confiscou dispositivos eletrônicos de soldados russos e norte-coreanos.
A entrada das tropas da RPDC no conflito, no entanto, não causou grande surpresa entre os militares da região, já que a colaboração entre a Rússia e a Coreia do Norte tem sido parte da estratégia russa desde o início do envolvimento das forças norte-coreanas no conflito. As perdas iniciais nas fileiras norte-coreanas parecem não ter impactado significativamente a postura militar do regime de Kim Jong-un.