Celebração ou insatisfação? A polarização dos Estados Unidos no cenário pós-eleitoral
Após a recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, Vivienne Jenna Wilson, filha transgênero de Elon Musk, anunciou publicamente que está deixando o país. Em um post na plataforma Threads, Vivienne revelou que já vinha considerando a emigração há algum tempo, mas que os resultados eleitorais foram o impulso decisivo.
Vivienne expressou que não enxerga mais um futuro nos Estados Unidos. Embora Trump ainda não tenha anunciado novas restrições para pessoas transgênero, o clima de apoio a ele e o sentimento geral em relação à comunidade LGBTQIA+ são, segundo ela, inaceitáveis.
A relação entre Vivienne e Musk, que já era tensa, parece ter se deteriorado ainda mais com a reeleição de Trump. Musk apoiou ativamente a candidatura de Trump, participando de eventos de campanha e realizando contribuições financeiras significativas. Além disso, Musk já havia expressado publicamente suas discordâncias sobre a transição de gênero de Vivienne, referindo-se de forma polêmica ao que ele chama de "vírus da tolerância".
Este movimento de emigração não se restringe à filha de Musk. Outros americanos, incluindo celebridades como Tom Hanks, estão considerando ou já se organizando para sair dos EUA devido ao retorno de Trump à presidência. Um exemplo simbólico dessa onda de emigração é a organização de um cruzeiro de quatro anos, que pretende passar por 140 países, oferecendo uma alternativa de vida nômade longe dos Estados Unidos durante o próximo mandato presidencial.
O destino exato de Vivienne não foi divulgado, mas seu anúncio serve como um alerta sobre as mudanças sociais e políticas que estão impactando profundamente a sociedade americana e as vidas de muitas pessoas que discordam das políticas da nova gestão.