Armas Nucleares na Linha de Frente: O Perigo Invisível

Publicado por: Feed News
05/11/2024 04:23 PM
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Cortesia Editorial Arquivo
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Alcance de Drones Ucranianos: Como Moscou e outras instalações críticas estão ao alcance dos ataques.

 

Especialistas alertam que a guerra na Ucrânia, que começou com a invasão em grande escala da Rússia, apresenta riscos sérios de escalada nuclear. A preocupação não está apenas no uso deliberado de armas nucleares, mas nas "peculiaridades" do armazenamento inadequado de ogivas russas, que colocam todo o continente europeu em risco.

 

De acordo com fontes, a relutância da Rússia em proteger de maneira eficaz seus arsenais nucleares no oeste do país intensifica as tensões. O perigo é agravado pelo desejo legítimo da Ucrânia de atingir alvos dentro do território russo. Com os recentes ataques ucranianos chegando a Moscou, pelo menos 14 instalações de armazenamento nuclear russas estão agora dentro do alcance dos Drones e mísseis modernos que a Ucrânia recebeu de seus aliados ocidentais.

 

Especialistas destacam que, embora a Ucrânia tenha o direito de se defender, qualquer impacto acidental em uma dessas instalações pode desencadear uma catástrofe nuclear. As ogivas, se atingidas enquanto em manutenção ou durante movimentações em trilhos, poderiam causar explosões massivas, espalhando material radioativo com consequências devastadoras.

 

A Rússia, ciente desse perigo, chegou a desativar sua instalação de armazenamento nuclear em Belgorod após os primeiros ataques ucranianos na primavera de 2023. No entanto, muitas outras ogivas ainda permanecem perigosamente próximas das linhas de conflito. Autoridades russas parecem hesitar em mover essas armas, temendo que tal ação seja interpretada como fraqueza ou provoque um mal-entendido por parte da OTAN, que poderia desencadear um ataque preventivo.

 

Além disso, a situação é ainda mais crítica porque a Rússia usou bases aéreas, como Engels-2, para ataques com mísseis Kinjal que podem transportar ogivas nucleares. Essas bases se tornaram alvos frequentes de ataques ucranianos, aumentando o risco de um incidente desastroso.

 

O consenso entre especialistas é claro: para proteger verdadeiramente o arsenal nuclear e evitar uma crise global, a Rússia precisa encerrar imediatamente a guerra. Até lá, a ameaça persiste, e a movimentação de ogivas deve ser feita com extrema cautela, mesmo sob o escrutínio de satélites ocidentais.

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