Remilk apresenta ao mundo o leite artificial que imita o natural com precisão

Publicado por: Feed News
08/12/2025 10:33 AM
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Remilk inaugura a era do leite “sem vaca”, produzido por fermentação de precisão e quimicamente idêntico ao leite tradicional.
Remilk inaugura a era do leite “sem vaca”, produzido por fermentação de precisão e quimicamente idêntico ao leite tradicional.

REMILK INAUGURA UMA NOVA ERA COM LEITE SEM LACTOSE, COLESTEROL OU HORMÔNIOS

 

A indústria global de alimentos dá um salto histórico com o anúncio de que Israel colocará no varejo, a partir de 2026, um leite artificial produzido sem qualquer envolvimento de animais. A startup Remilk já disponibiliza os primeiros lotes em cafeterias e restaurantes do país, e agora prepara sua entrada em grandes redes de supermercados.

 

O produto nasce a partir da fermentação de precisão, uma técnica em que leveduras são programadas para produzir proteínas lácteas quimicamente idênticas às encontradas no leite bovino. O resultado é um líquido que mimetiza completamente o comportamento do leite tradicional: mesma textura, mesma cremosidade e mesma funcionalidade culinária — porém sem lactose, sem colesterol, sem antibióticos e sem hormônios de crescimento.

 

Para chegar ao mercado, a Remilk firmou parceria com a tradicional Gad Dairies, que lançará duas versões para o consumidor final: o leite com 3% de gordura e a bebida sabor baunilha, ambas sob a marca New Milk. Para cafeterias, bufês e cozinhas profissionais, será lançada a linha Barista, formulada para funcionar exatamente como o leite convencional em cafés, vaporizadores e receitas quentes.

 

Além de eliminar ingredientes de origem animal, os novos laticínios apresentam 75% menos açúcar e são enriquecidos com cálcio e vitaminas. A ausência de lactose torna o produto apropriado para intolerantes, enquanto o selo kosher parve amplia seu alcance para consumidores que seguem as regras alimentares do judaísmo. Veganos também passam a ter acesso a um leite verdadeiramente semelhante ao tradicional, superando as limitações das bebidas vegetais.

 

A aceitação deve ser significativa: embora mais de 90% dos israelenses ainda consumam leite animal, 61% já compram alternativas disponíveis no mercado. Segundo o CEO Aviv Wolf, a inovação representa um divisor de águas: “Pela primeira vez, quem segue o kashrut poderá tomar café com leite parve após um prato de carne — e com sabor de leite real”.

 

O movimento ocorre em um setor que cresce rapidamente. O mercado global de leites alternativos, estimado em US$ 32 bilhões em 2024, pode alcançar US$ 57 bilhões até 2030. Até agora dominado por bebidas de soja, amêndoas, aveia e coco, o setor ganha um novo capítulo com a fermentação de precisão, que permite reproduzir proteínas animais sem criar animais — e sem comprometer sabor ou textura.

 

Com a entrada da Remilk no varejo de 2026, inicia-se uma nova competição: não mais entre “leites vegetais versus leite animal”, mas entre o leite tradicional e o leite de laboratório, capaz de entregar a mesma experiência sensorial com impacto ambiental e sanitário muito menores. É, literalmente, o surgimento de um novo capítulo na história dos laticínios.

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